Este domingo saímos à rua, mesmo com o Acordo de Paz atualmente em vigor:

1) Marchamos pelo fim da ocupação ilegal

O Tribunal Internacional de Justiça declarou em Julho de 2024 que a presença de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados é ilegal. O Acordo de Paz não reconhece a Palestina como Estado soberano, nem prevê o fim da ocupação.

2) Marchamos porque a Palestina não é só Gaza

Os Territórios Palestinianos Ocupados incluem a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Apesar do recente acordo, a violência continua nestes territórios, que não estão presentes no documento. A paz não pode ser parcial.

3) Marchamos porque há uma catástrofe humanitária

Em Gaza, grande parte das infraestruturas de luz, água e saneamento estão destruídas e as bombas libertaram tóxicos para o ar, o solo e a água. É urgente garantir energias limpas e a gestão sustentável da água e eletricidade.

4) Marchamos para curar as feridas condignamente

O Acordo ignora anos de destruição, milhares de mortos e violações graves do Direito Internacional. A paz sem justiça é apenas uma pausa. É preciso reparação para todas as vítimas e responsabilização pelos crimes.

5) Marchamos por uma reconstrução sustentável

O futuro de Gaza exige que as comunidades locais possam fazer parte da reconstrução, com base nos princípios de justiça social e justiça climática. Sem isso, o ciclo de destruição vai continuar.

Porque a Paz não é só a ausência de Guerra.

Por tudo isto, este domingo marchamos juntos!

• A Marcha sai do Rossio às 15h30 e termina no Largo José Saramago (Campo das Cebolas) em Lisboa, onde será lido o manifesto desta iniciativa e várias outras intervenções
• É uma organização conjunta da Greenpeace Portugal, Amnistia Internacional Portugal, Fundação José Saramago, Médicos Sem Fronteiras Portugal e Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina