Entrada de blog por Catarina Canelas - Dezembro 22, 2025


AS MELHORES IMAGENS DE AÇÕES DA GREENPEACE EM 2025

As fotografias de ações representam a alma da Greenpeace. Sempre que um ativista escala uma plataforma petrolífera ou ergue uma faixa, espero que isso inspire pessoas em todo o mundo a agir também. 2025 foi um ano de enorme mobilização, com ações em várias cidades e mares, por todo o planeta, refletindo o núcleo dos valores da Greenpeace.

Descobre algumas das melhores imagens das nossas equipas de ação em todo o mundo em 2025.


Voluntários da Greenpeace Brasil revelaram uma faixa de 12 metros com a mensagem “Respeitem a Amazónia”, durante o pré espetáculo de Lady Gaga em Copacabana, no dia 3 de maio.

No terceiro aniversário do início da guerra da Rússia contra a Ucrânia, quinze ativistas da Greenpeace protestaram contra as exportações de petróleo russas ambientalmente destrutivas, transportadas por petroleiros degradados da chamada frota fantasma, no Mar Báltico, ao largo de Rostock. A partir de barcos insufláveis, ambientalistas da Polónia, Suécia, Dinamarca, Ucrânia e Alemanha pintaram a palavra “RISCO!” em letras amarelas gigantes na lateral do petroleiro “Prosperity”, enquanto este passava.

Uma equipa da Greenpeace Itália e da Greenpeace Alemanha, projetou a mensagem “Ouve o meu grito de ajuda” no glaciar Presena, nos Alpes italianos, para denunciar a forma como as alterações climáticas estão a acelerar o seu degelo e as consequências da perda de uma reserva vital de água.

Ativistas da Greenpeace libertam um tubarão azul, apanhado numa linha de palangre, no Oceano Pacífico.O tubarão azul está atualmente classificado como “Quase Ameaçado”, a nível globa,l pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). A Greenpeace Austrália Pacífico realizou uma ação para travar uma operação de pesca industrial com palangre no Pacífico Sul, apreendendo mais de 20 quilómetros de artes de pesca e libertando nove tubarões – incluindo um tubarão mako em perigo de extinção, perto da Austrália e da Nova Zelândia.

Ativistas da Greenpeace instalaram uma obra inédita do artista Anish Kapoor, intitulada BUTCHERED, numa plataforma da Shell, no Mar do Norte. Foi a primeira obra de arte instalada num local offshore de gás em atividade. Depois de fixarem uma tela gigante de 12 por 8 metros à estrutura, os ativistas elevaram uma mangueira de alta pressão até 16 metros acima do nível do mar e bombearam mil litros de líquido vermelho sangue, criando uma enorme mancha vermelha. A obra é uma visualização crua da ferida infligida à humanidade e à Terra pela indústria dos combustíveis fósseis – um retrato do luto coletivo pelo que foi perdido, mas também um grito por reparação.

A Greenpeace Indonésia realizou uma ação simbólica intitulada “Botas para impulsionar a justiça”, utilizando botas de pescadores no porto de pesca de Muara Baru, no norte de Jacarta. As mensagens diziam: “Proteger os oceanos. Proteger os trabalhadores”e “Solidariedade com os pescadores”.

No Dia Mundial dos Oceanos, a Greenpeace México organizou um Festival de Papagaios Monumentais na praia de Holi, com figuras de várias espécies marinhas. Um grupo de 17 papagaios gigantes, de formas coloridas que evocam a vida que habita este vasto território aquático, encheu o céu com a mensagem: “Sem oceanos não há futuro”.

Ativistas de sete países participaram numa ação da Greenpeace Itália, contra o gás fóssil na nova infraestrutura de importação de gás liquefeito, em Ravenna. No mar, os ativistas alcançaram a instalação e colocaram faixas com a frase “Arde, bebé, arde”, numa referência ao slogan de Donald Trump “Drill, baby, drill”, acompanhada por uma imagem da Terra em chamas, ao lado dos rostos do Presidente dos EUA, Donald Trump, e da primeira ministra italiana, Giorgia Meloni.

A Greenpeace África juntou-se a comunidades locais e indígenas na celebração do Dia dos Povos Indígenas, em Yaoundé, nos Camarões, para conhecer os seus esforços de proteção ambiental, partilhar culturas e explorar soluções sustentáveis para o futuro. A organização documentou a forma como estas comunidades aplicam conhecimentos ancestrais e práticas tradicionais para proteger as florestas e os turfeiros de que dependem.

O navio Arctic Sunrise da Greenpeace visitou o Mar Báltico, no âmbito da campanha europeia contra o gás fóssil. Ativistas da Polónia, Ucrânia, Alemanha, Bélgica, Países Baixos e Itália deslocaram-se aos gasodutos Nord Stream, usados para transportar gás russo para a Europa. A Greenpeace Polónia exige o encerramento definitivo dos gasodutos Nord Stream, o fim progressivo dos combustíveis fósseis russos até 2027 e a eliminação total do gás na União Europeia até, no máximo, 2035.

O Rainbow Warrior, navio emblemático da Greenpeace que há décadas leva uma mensagem de defesa da vida a todos os cantos do planeta, esteve em Cartagena, na Colômbia, lembrando que a Amazónia não é negociável – é para ser respeitada e defendida. Durante a sua passagem rumo à COP30, em Belém do Pará, reforçou a urgência de travar a desflorestação, proteger a biodiversidade e garantir financiamento justo para povos indígenas e comunidades locais. Em Belém, a Greenpeace exigiu compromissos concretos: desflorestação zero até 2030, financiamento direto e uma governação ambiental que coloque a vida no centro.

Poucas horas antes do início da COP30 no Brasil, um ativista da Greenpeace percorreu uma linha suspensa a 30 metros de altura sobre o centro de Madrid, transportando uma faixa de 30 metros quadrados com a mensagem “O planeta em equilíbrio precário”. Com esta ação inédita, a Greenpeace exige que os governos presentes na COP ponham fim aos combustíveis fósseis e à desflorestação até 2030, a meio daquilo que a comunidade científica considera a década decisiva, face à emergência climática.

Ativistas e voluntários da Greenpeace marcharam no protesto anual “Já chega!” em Berlim, exigindo uma agricultura mais sustentável. Saíram à rua com balões em forma de porcos e vacas, faixas e cartazes.

Antes de uma eleição federal no Canadá, ativistas da Greenpeace projetaram mensagens poderosas nas Cataratas do Niágara: “Não transformem o Canadá em Trump”, “Cotovelos para cima” e “RESISTIR”. A Greenpeace Canadá denuncia políticos como Trump e Poilievre por espalharem medo e divisão, enquanto indústrias poluentes como o petróleo e o gás tentam lucrar com uma crise que ajudaram a criar. A organização exige que os partidos políticos protejam as pessoas e o ambiente, e não os poluidores e os bilionários. Esta projeção foi também um gesto de solidariedade com a Greenpeace EUA, condenada a pagar mais de 660 milhões de dólares, num processo SLAPP, movido pela Energy Transfer.

O navio Rainbow Warrior chegou a Auckland, na Nova Zelândia, para assinalar o 40.º aniversário do ataque ao Rainbow Warrior original, bombardeado em Auckland por agentes do governo francês, em 1985. O navio emblemático da Greenpeace regressou agora de uma ação contra a pesca de arrasto de fundo na elevação de Chatham, ao largo da costa leste da Nova Zelândia.

A atriz malaia Sharifah Sofia, segura uma faixa com a mensagem “Parem a mineração em mar profundo” em frente ao navio Hidden Gem, ancorado ao largo de Labuan, na Malásia. O Hidden Gem, pertencente à AllSeas e encomendado pela The Metals Company, é o navio principal da indústria de mineração em águas profundas. A empresa confirmou, em abril, que apresentou o primeiro pedido de mineração comercial da história ao governo dos EUA, afirmando estar “pronta para avançar”.

Centenas de pessoas manifestaram-se em Londres, em frente à “Cimeira sobre o Futuro da Segurança Energética”. A cimeira foi coorganizada pelo governo do Reino Unido e pela Agência Internacional de Energia, com a presença de representantes da administração Trump, pró combustíveis fósseis. Os manifestantes exigem o fim de novas perfurações em águas britânicas, incluindo projetos controversos como o campo petrolífero de Rosebank, e um plano sério para a transição justa dos trabalhadores do setor do petróleo e do gás.

Sudhanshu Malhotra, Editor Multimédia da Greenpeace Internacional (Hong Kong)

Partilha!


Partilha!